A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) organizou, no dia 05 de outubro, eventos voltados para o Dia de Luta pela Democracia Brasileira. Essa data está longe de ser aleatória: no dia 05/10/1988 a Constituição Federal foi promulgada.  Uma das grandes importâncias de qualquer carta constitucional é o estabelecimento de princípios e objetivos que regem uma nação e, após 21 anos de autoritarismo, a nação estabeleceu compromissos distintos daqueles do brutal regime ditatorial: “I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” (BRASIL, 1988, grifo nosso). Em adição, logo em seu preâmbulo encontra-se: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático (…)” (BRASIL, 1988, grifo nosso). 

A iniciativa ganha sentido ainda maior se consideramos os riscos aos quais a democracia vem sendo exposta no Brasil e no mundo. É o que mostra, por exemplo, o último relatório do V-Dem, instituto sediado na Universidade de Gothenburg, que produz um dos maiores conjuntos de dados globais sobre democracia, com quase 30 milhões de pontos de dados para 202 países de 1789 a 2020. Como expresso no Gráfico 1, entre 2012 e 2022, observa-se um  expressivo retrocesso democrático: o número de países que haviam piorado a qualidade de suas democracias, se tornado regimes autoritários ou autocracias que haviam recrudescido ainda mais, superava em muito o número de países que  seguiram a trajetória oposta. Além disso, destaca-se a grave deterioração por que passou a democracia brasileira, cuja posição está apontada também no Gráfico 1.

Gráfico 1: Índice de Democracia Liberal (2022)

Fonte: V-Dem Institute, 2022

De fato, segundo o mesmo relatório, o Brasil figura entre os cinco países com mais intensa deterioração democrática na década. O Gráfico 2, também do V-Dem, mostra a trajetória do Índice de Democracia Liberal no Brasil desde 1945. Conforme se observa, após o primeiro experimento de inspiração democrática no país (o período 1945-1964), o Brasil experimentou os anos terríveis de autoritarismo e repressão brutal que se seguiram ao golpe civil-militar de 1964. Desde o processo de redemocratização, porém, o país vinha, ainda que com limitações e dificuldades, consolidando o sistema democrático, cuja classificação recebeu o maior índice de nossa história em 2014, ano em que registrou 0,79 no principal indicador do V-Dem. Entretanto, esta tendência foi interrompida comdo golpe jurídico-parlamentar que depôs a presidenta em 2016. A degradação democrática continuou nos anos seguintes, atingindo em 2021 o pior índice – 0,51 – pelo menos desde a promulgação da Constituição de 1988, com declínio em todas as dimensões que compõem o indicador do V-Dem.

Gráfico 2: Índice de Democracia Liberal

Fonte: V-Dem Institute, 2022

Discute-se muito, com razão, como definir um sistema político ou – mais difícil ainda – uma sociedade como democrática e quais seriam suas qualidades, o que ultrapassa o espaço disponível e também os objetivos deste texto. Porém, se almejamos manter e aperfeiçoar a democracia pelo seu valor intrínseco, em termos de igualdade política, reconhecimento da competência cívica e autogoverno dos cidadãos e proteção aos direitos civis, é preciso que ela seja também um instrumento para proporcionar maior bem-estar e melhores condições de vida às pessoas, até mesmo para que mantenha altos níveis de adesão por parte dos cidadão e evite que atores e forças políticas autoritárias explorem o descontentamento social para atacar o próprio regime democrático. 

Em termos mais estruturais e comparativos há sólidas evidências de que, sim, democracias proporcionam aos seus cidadãos melhores condições de vida do que regimes autoritários. Segundo o documento “The Case for Democracy”, também do V-dem, a democracia explica 22% da variação na mortalidade por doenças cardiovasculares, 16% de tuberculose e 18% de lesões causadas por transporte, apresentando capacidade preditiva maior do que o PIB. Além disso, 10 anos de democracia plena se traduzem em uma redução de 10% nas taxas de mortalidade infantil, efeito equivalente a um aumento no PIB per capita de 40% em uma década. Quanto maior a qualidade da democracia, mais tangíveis são os efeitos: um país que passa de uma autocracia fechada para uma democracia de alta qualidade reduz a mortalidade infantil em 94%, em média.

O mesmo documento relata as evidências a respeito dos efeitos positivos da democracia sobre o desempenho educacional dos países. A análise de uma amostra global de países mostra que o fato de um país ser democrático amplia em quase 70% o acesso à educação secundária se comparado a um regime autoritário, conforme ilustra o Gráfico 3.

Gráfico 3: Média dos anos de escolaridade em autocracias e democracias

Fonte: V-Dem Institute, 2022. Nota: média dos anos de escolaridade em cidadãos acima dos 15 anos (tradução nossa)

Este padrão se reflete em várias outras dimensões: transições de ditaduras para democracias tendem a dobrar o investimento social, como mostra o gráfico 04 abaixo. Efeitos na mesma direção são encontrados quando se avalia percepção de corrupção, igualdade de gênero ou coesão social. É importante, porém, notar dois pontos. Primeiro, se resultados muito sólidos dos efeitos da democracia são observados sobre os níveis gerais de bem-estar e atendimento à população, é muito menos nítido se a vigência ou qualidade da democracia, por si só, é capaz de reduzir, de maneira sistemática, a desigualdade de renda e riqueza. O que nos leva ao segundo ponto: ainda que a democracia favoreça melhores condições sociais, ela não as garante: as desigualdades são eminentemente questões de poder e capacidade de construção de coalizões sociais e políticas distributivas; a democracia distribui melhor o poder sobre as decisões coletivas, aumentando a influência dos mais pobres e marginalizados, mas daí para a frente, há muita luta, negociação, convencimento e disputa a serem feitas.

Gráfico 4: Efeito positivo da democracia nos gastos em proteção social

Fonte: V-Dem Institute, 2021. Nota: Cortesia de M. Murshed e B. Bergougi, baseado nos resultados de Murshed et al (tradução nossa).

Democracia e Desigualdades no Brasil

Assumir um compromisso com a democracia verdadeira significa assumir, também, compromissos com a redução das desigualdades econômicas e sociais, como se demonstra no preâmbulo constitucional e no artigo primeiro. Isso se dá porque democracia significa muito mais que o direito de votar, ser votado e garantias formais de liberdades individuais; significa ter condições materiais para tal. Em primeiro lugar, é necessário que uma pessoa esteja viva para exercer quaisquer direitos. Nesse sentido, é de extrema importância o reconhecimento constitucional da saúde como um direito básico: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” (BRASIL, 1988). 

A relação entre saúde e desigualdades é consideravelmente mais profunda do que parece à primeira vista. Tal relação se demonstra em termos como “doenças da pobreza”, que, como o nome indica, atingem consistentemente mais pessoas empobrecidas; são exemplos dessas tuberculose, hanseníase e doença de Chagas (MDS, 2014) . Assim, quando a Constituição assume o compromisso de estabelecer um sistema público de saúde, tem-se um compromisso democrático no sentido de um esforço para criar uma sociedade em que todas as pessoas tenham condições iguais de exercer cidadania. Ainda há um longo caminho a ser percorrido, pois no Brasil ainda há 100 milhões de pessoas sem rede de esgoto e 35 milhões sem água potável (G1, 2023), condições fortemente associadas à transmissão de doenças pela via oral-fecal. Não obstante, o fato de a Carta Magna reconhecer a saúde como um direito básico significa que o Estado brasileiro é obrigado a agir em situações como essa e que as pessoas podem garantir o direito à saúde pela via jurídica. Além disso, também se reconhece a alimentação como direito social e nenhum ser humano consegue se desenvolver ou exercer plenamente suas capacidades sem alimentação adequada. Todas essas questões levantadas são  apenas algumas das formas que a desigualdade econômica afeta a população, no entanto, especialmente por se relacionar com outras formas de desigualdade, os impactos acometem diversas áreas da vida de um indivíduo, sendo a pobreza extremamente debilitante e, por isso, um grande impedimento para o desenvolvimento das condições de participação democrática real. 

Precisamente porque a pobreza afeta tão profundamente a qualidade de vida das pessoas, é necessário se debruçar sobre questões relacionadas à democracia e à desigualdade socioeconômica. Nesse sentido, é comum que se discuta se o regime democrático possibilita ou não a redução das desigualdades socioeconômicas. Há, no mínimo, três respostas diferentes para essa discussão: i) no senso comum, a tendência é afirmar positivamente, ou seja, as pessoas tendem a acreditar que nas democracias as desigualdades reduzam ou até mesmo desaparecem; ii) há teorias que argumentam que não há certeza da redução das desigualdades nas democracias. Em tal caso, há estudos que consideram que esta redução depende do número de cadeiras assumidas pelos partidos de esquerda no parlamento e nos postos de decisão. Assim, quanto maior a presença da esquerda, maior a tendência para políticas redistributivas e, consequentemente, a redução das desigualdades. Há outros estudos neste segundo conjunto que argumentam que minorias parlamentares que defendem políticas redistributivas podem aproveitar de oportunidades institucionais para aprovar políticas com este objetivo; iii) e há um terceiro grupo que considera que a democracia não afeta as desigualdades socioeconômicas e que a queda está mais relacionada às guerras (ARRETCHE, 2018).

Embora essa questão seja profunda, esse texto trata especificamente sobre o Brasil, sua Constituição e processo de redemocratização e, por isso, o foco analítico será a situação nacional. Ao se considerar isso, entende-se que as políticas redistributivas, definidas a partir do modelo de estado de bem-estar social constituído em um determinado Estado-Nacional (ARRETCHE, 2018), são de extrema relevância na luta contra as desigualdades. As políticas do tipo em questão ganham uma complexidade especial em federações como, por exemplo, o Brasil. O federalismo é um sistema de distribuição territorial de poder e autoridade entre diferentes esferas. Assim, convivem em um mesmo território diferentes autoridades. A convivência pacífica e respeitando a autonomia relativa dos entes subnacionais é possível apenas em democracias (STEPAN, 1999). Por esses motivos, para que políticas redistributivas tenham sua efetividade garantida, é necessária uma coordenação eficiente – políticas desse tipo de caráter centralizado tem mais sucesso que as descentralizadas (ARRETCHE, 2010).

Estas considerações são necessárias, pois o Brasil desde a promulgação do texto constitucional em 1988 experimentou pelo menos dois momentos: um primeiro em que havia problemas de coordenação federativa e, por este motivo, vigorou com maior intensidade a guerra fiscal e o municipalismo autárquico (1988-1996); e um segundo momento em que o Governo Federal, através de emendas constitucionais e de leis complementares, conseguiu retomar a coordenação e centralizou a formulação de programas nacionais para implementação por parte dos entes subnacionais (1996 – 2018) (ABRÚCIO, 2005; ARRETCHE, 2013). 

Os efeitos da melhor coordenação federativa no contexto democrático quanto a maior equidade nas receitas, gastos e efeitos das políticas de saúde, educação e assistência social foram constatados em estudos (ARRETCHE, 2010). Por sua vez, àquelas mais descentralizadas, como transporte e saneamento básico, há grande desigualdade no financiamento e nos produtos em si (ARRETCHE, 2010). Portanto, equilibrar coordenação federativa com democracia é um dos grandes desafios de governos que propõem políticas redistributivas, com o objetivo de equidade.

Outro fator relevante capaz de contribuir para redução das desigualdades socioeconômicas é o modelo de estado de bem-estar. No Brasil, vigorou o modelo conservador ou meritocrático de política social até a promulgação da CF1988, e, devido a isso, o país acumulou crescimento econômico com concentração de renda. Assim, é importante ressaltar, novamente, a importância dos direitos universais que foram garantidos pela carta constitucional: aqueles que eram ignorados pelo Estado conseguiram um espaço dentro da cidadania. O impacto do novo paradigma estatal, que passa a considerar a desigualdade como um problema grave que deve ser combatido, é estatisticamente notável, como demonstra o gráfico 5. A partir desse gráfico, é possível se observar uma queda contínua no Índice de Gini desde o ano em que o Brasil avançou no sentido da democracia:

Gráfico 5: Índice de Gini para a Renda Domiciliar per capita (Brasil, 1976-2015)

Nota: As unidades de análise são os domicílios, não os indivíduos. Não parentes do responsável pelo domicílio foram excluídos do cálculo da renda domiciliar per capita. 

Fonte: Arretche (2018, p. 6)

Os dados de renda per capita dos domicílios são insuficientes para identificar o alcance da redução das desigualdades. Eles necessitam ser complementados pelos dados relativos. Ainda assim, os avanços também são claros nas outras esferas sociais. Na educação, por exemplo, os gráficos 6 e 7 demonstram uma tendência similar a aquela observada no Índice de Gini. No crescimento das taxas de escolaridade, a expansão para os indivíduos de 12 a 15 anos de idade com quatro anos de estudo é resultado da expansão das matrículas no Ensino Fundamental.  Tal expansão decorre  principalmente da criação dos fundos fiscais para financiamento da educação básica a partir de 1996. No entanto, o aumento da cobertura para outras etapas e modalidades da educação básica permitiu a evolução dos indicadores educacionais. Como há uma relação alta entre anos de escolaridade, acesso a melhores postos de trabalho e renda familiar e individual, a melhoria da escolarização tem o poder de reduzir as desigualdades. 

Gráfico 6: Trajetórias das Taxas de Escolarização por Idade (Brasil, 1980-2010)

Fonte: Arretche (2018a, p. 400)

Gráfico 7: Acesso a Serviços de Saúde por quintis de renda domiciliar: “atendimento nas duas últimas semanas foi SUS?” (Brasil, 1998-2013)

Fonte: Arretche (2018a, p. 406)

Outra questão relevante está no entendimento da democracia como igualdade de status, isso é, no princípio que todas as pessoas têm os mesmos direitos e um valor humano universal. Por isso, o reconhecimento do racismo como crime inafiançável e os artigos voltados para os direitos femininos – como a licença maternidade – foram uma forma de avanço democrático, pois possuem em seu cerne a ideia que nenhum ser humano merece mais ou menos por características como cor ou gênero. Se democracia significa, também, governo do povo, para o povo e pelo povo, uma parte significativa do povo é ignorada – aproximadamente 51,1%, no caso das mulheres, e 55,9%, no caso das pessoas negras (IBGE, 2022). Como já afirmado, a condição primária para exercer cidadania é estar vivo, no entanto, quem pertence à população negra tem 2,6 mais chances de ser vítima de homicídio (IPEA, 2021). Situações essas são desafios claros à democracia que se manifestaram em 1988 e se manifestam até hoje em todas as camadas da sociedade, incluindo a política, como mostram os gráficos 8, 9, 10 e 11:

Gráfico 8: Composição da Câmara dos Deputados por gênero

Fonte: Observatório das Desigualdades, elaboração própria com dados do TSE e do IBGE (2022)

Gráfico 9: Composição da Câmara dos Deputados por raça/cor

Fonte: Observatório das Desigualdades, elaboração própria com dados do TSE e do IBGE (2022)

Gráfico 10: Composição do Senado por gênero

Fonte: Observatório das Desigualdades, elaboração própria com dados do TSE e do IBGE (2022)

Gráfico 11: Composição do Senado por raça/cor

Fonte: Observatório das Desigualdades, elaboração própria com dados do TSE e do IBGE (2022)

Ademais, um dos aspectos mais democráticos da Constituição de 1988 foi sua formulação, que contou, verdadeiramente, com a participação popular. Para ilustrar isso, tem-se as 122 emendas assinadas por mais de 12 milhões de brasileiros (G1, 2021). Uma das emendas em questão possuía 43 mil assinaturas (idem), se relacionava com os direitos indígenas e foi defendida por Ailton Krenak em um discurso ainda atual: “O povo indígena tem um jeito de pensar, tem um jeito de viver, tem condições fundamentais para a sua existência e para a manifestação da sua tradição, da sua vida, da sua cultura, que não coloca em risco e nunca colocaram a existência, sequer, dos animais que vivem ao redor das áreas indígenas, quanto mais de outros seres humanos. (…) Hoje somos alvo de uma agressão que pretende atingir, na essência, a nossa fé, a nossa confiança.”. Foi através da participação popular que diversos direitos sociais foram conquistados, demonstrando o alto teor democrático do texto constitucional e de sua formulação. 

Há, ainda, um longo caminho a percorrer em termos de democracia e desigualdades. A Constituição foi mais um princípio do que um final e esse fato foi reconhecido pelo presidente da constituinte, Ulysses Guimarães: “A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. (…) Não é a Constituição perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora, será luz ainda que de lamparina na noite dos desgraçados. É caminhando que se abrem os caminhos. Ela vai caminhar e abri-los. Será redentor o caminho que penetrar nos bolsões sujos, escuros e ignorados da miséria. A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança.”. No entanto, é por tal pioneirismo, pelo simbolismo, pelos caminhos que ainda se abrirão que a Norma Superior deve ser celebrada e, destarte, o Dia Nacional de Luta Pela Democracia valorizado. 

 

Autora: Alessandra Kadar, sob a orientação de Bruno Lazzarotti

*O Observatório das Desigualdades é um projeto de extensão. O conteúdo e as opiniões expressas não refletem necessariamente o posicionamento da Fundação João Pinheiro ou do CORECON – MG.

 

Referências

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